Rio dos Navegantes - MAR - RJ | revista SELECT



Exposição O Rio dos Navegantes, Museu de Arte do Rio -  De: 25/05/2019 - 03/2020

Revista Select ed. 43 - página 27
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ART for The World | Aqua : A Work in Progress




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Rosana Palazyan exibe na Bienal de Veneza obra sobre o genocídio armênio em 1915

A artista carioca relembra, no Pavilhão da Armênia, tragédia da qual seus avós foram sobreviventes


POR NANI RUBIN
01/05/2015 6:00 / ATUALIZADO 01/05/2015 9:46

Rosana Palazyan leva a Veneza a videoinstalação “...Uma história que eu nunca esqueci”
e o trabalho “Por que daninhas?” - Ana Branco / Agência O Globo

RIO — A artista carioca Rosana Palazyan sempre teve temas urgentes a tratar em seus trabalhos. Falou da violência policial em “Hóstias” (1994), dos sonhos de adolescentes em confronto com a lei em instalações como “...um pedido para a estrela cadente” e “...uma história que você nunca mais esqueceu?” (2002), dos anseios de moradores de rua em “O realejo” (2010). Tantas e tão prementes eram as questões que envolviam a artista em seu cotidiano no Rio — exclusão, violência doméstica — que ela nunca se sentira à vontade para abordar uma outra história, real e contundente como todas essas, mas de cunho biográfico: o genocídio armênio ocorrido em 1915.

Mas uma série de fatores convergiram para que, na Bienal de Veneza, que será aberta ao público no dia 9 de maio, figure um trabalho de Rosana sobre esse tema: a videoinstação “...Uma história que eu nunca esqueci...”, uma das duas obras da artista incluídas na exposição “Armenity”, do Pavilhão da Armênia. A mostra homenageia os 100 anos do genocídio, e tem como subtítulo “Artistas contemporâneos da diáspora armênia”. A carioca nascida há 51 anos no Engenho de Dentro é um dos 18 artistas convidados, de países como Estados Unidos, Grécia, Bélgica e Líbano. Como os outros, faz parte da terceira geração, os netos dos que sobreviveram ao massacre perpetrado pelo Império Otomano na gigantesca e compulsória marcha para tirar os armênios da atual Turquia.

SC - Exclusiva - Imagens do vídeo "Uma história que nunca vou esquecer", de Rosana Palazyan,
que estará na mostra "Armenity", do Pavilhão da Armênia na Bienal de Veneza - Divulgação

— Nunca tive chance de pensar nessa história e nunca me senti à vontade no Brasil para falar disso. Porque aqui a gente está sempre tão rodeada de casos de violência, de exclusão social, essas coisas é que me envolviam — conta ela.

UM LENÇO COMO FIO CONDUTOR

A chave que a fez abrir o baú dolorido das memórias da família veio em 2013, com um convite da curadora Adelina von Fürstenberg para participar da Bienal de Thessaloniki, na Grécia. Nascida em Istambul, de origem armênia e radicada na Suíça, Adelina conhecera o trabalho da artista em 2007, quando organizou no Sesc, em São Paulo, a exposição “Mulher, mulheres — Um olhar sobre o feminino na arte contemporânea”. Assim que aceitou o convite, Rosana, como de hábito, começou a pesquisar a cidade onde iria expor:

— Sabia que a família da minha avó materna, Noemi, tinha se refugiado na Grécia, mas não onde era, exatamente. Sabia que ela fora acolhida por uma organização, uma espécie de Cruz Vermelha, a Armenian General Benevolent Union, AGBU, onde aprendeu a bordar muito menina e deu aulas de bordado para sobreviver. Minha mãe tinha foto dela com a turma de bordado.

Santo Google. À busca “armenian refugees in Greece” e “embroidery workshop”, começaram a aparecer muitas fotos, entre elas a que sua avó guardara por tantos anos, com a legenda que situava o local: Thessaloniki, a mesma Salônica de que a mãe de Rosana, incitada pela pesquisa da filha, agora se lembrava — “Fiquei arrepiada, chapada, perturbada com tudo isso”, conta Rosana, que escreveu imediatamente para a curadora, propondo o trabalho.

— Mas eu não queria fazer algo focado na minha história, queria ampliar isso. Tem uma passagem de tempo desde o genocídio até a minha avó chegar aqui, formar a família dela. O que costura tudo é um lencinho que ela bordou nesse ateliê, e que percorre todo o vídeo.

O lencinho de Noemi aparece primeiro como a capa de um livrinho, onde a história é contada. Para o vídeo, Rosana criou uma série de trabalhos, em diferentes materiais. Os primeiros usam a mancha de café derramado sobre tecido, uma alusão às amigas da avó, que liam o destino de cada um na borra do café:

— Eu achava meio cafona, ria disso. Todas as previsões eram parecidas, “você vai fazer uma viagem...”. Mas ficou forte na minha cabeça, então aparece ali como se fosse o destino daquelas pessoas.

A imagem principal desta série, da marcha, foi feita a partir de uma fotografia. Outra série de trabalhos foi criada a partir de narrativas que a artista leu ou ouviu, ilustrando-as sobre hóstias da igreja ortodoxa armênia. São imagens de pessoas penduradas pelos pés, de uma mãe que teve o filho arrancado do ventre, desenhadas numa mistura de farinha com água.

— São muito pesadas. As mulheres eram estupradas na frente das crianças. E é parecido com o que a gente conhece daqui e do mundo. São fatos que seguem acontecendo. As pessoas me perguntam como consigo fazer isso. Na hora quero simplesmente fazer. Depois não consigo mais olhar. Agora, por exemplo, já fico mais nervosa — diz ela, ao exibir o vídeo num tablet.

ERVAS DANINHAS COMPÕEM SEGUNDA OBRA

Um terceiro grupo de trabalhos é composto por desenhos com bordados que mostram o percurso da avó, a partir de relatos esparsos — de criança, na terra natal, à passagem pela Grécia, onde conheceu o avô de Rosana, também refugiado, até a vinda de ambos para o Brasil, quando o lencinho reaparece, na forma de um barquinho de papel que cruza o oceano até aportar no Rio de Janeiro. Os avós paternos também nasceram lá (“Meu pai contava que meu avô, ferroviário, passou perto de um monte de corpos e viu minha avó se mexendo sob eles; ela estava viva, e ela a levou para cuidar dela”).

Rosana não conheceu os avós paternos. Já Noemi, mãe de sua mãe, era muito próxima.

— Minha avó tomava conta de mim bordando. Sempre quis me ensinar a bordar, e eu dizia que não, porque seria uma mulher contemporânea. A imagem da minha avó bordando me marcou. Mostrava as fotos da família, dos parentes, e chorava. Contava pouquíssima coisa. Por isso digo que esse trabalho é um quebra-cabeças — diz.

SC - Exclusiva - Obra "Por que daninhas", de Rosana Palazyan, que estará na mostra "Armenity",
do Pavilhão da Armênia na Bienal de Veneza - Divulgação
Inédito no Brasil, “...Uma história que eu nunca esqueci...” será exibido em Veneza ao lado de outra obra de Rosana, “Por que daninhas?”, que vem sendo realizada desde 2006. Ela recolhe ervas daninhas e as fixa entre duas peças de tecido transparente. Costura então fios de seu cabelo com frases bordadas como raízes. Aqui, eram de moradores de rua; lá, com temas como imigração e genocídio... Pesquisando, ela notou que a literatura sobre as plantas estava repleta de frases como “são indesejadas, precisam ser exterminadas”, que poderiam ser aplicadas a situações de exclusão social. O trabalho ficará no Monastério Mekitarista, importante centro de estudos da cultura armênia, na Ilha de São Lázaro. Na segunda, véspera da viagem a Veneza, a artista teve mais uma revelação: soube que seu pai, Hacik, nascido na Turquia, teria ido para a Itália, estudar num mosteiro — e é grande a chance de ser este onde ela vai expor.

http://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/rosana-palazyan-exibe-na-bienal-de-veneza-obra-sobre-genocidio-armenio-em-1915-16033449

Rosana Palazyan, por ela mesma | revista DasArtes ed. 41 | seção REFLEXO









Rosana Palazyan - Travessias 5


Travessias 5: Emergência - Arte Contemporânea na Maré

Abertura: 06 de maio de 2017 às 16h.
Exposição: 09 de maio a 08 de julho de 2017.
De terça a sexta das 10h às 17h.
Sábado das 11h às 17h.
Galpão Bela Maré 
Rua Bittencourt Sampaio, 169, Maré - Rio de Janeiro /RJ

Curadoria: Moacir dos Anjos

A exposição Emergência, é composta por trabalhos produzidos por 16 artistas de procedências variadas e apresentados em meios diversos. Ao formularem respostas ao que emerge com urgência no país, os trabalhos desses artistas contribuem para a invenção de modos mais críticos e inclusivos de representar o Brasil contemporâneo.

Artistas
: Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, Clara Ianni, Daniel Lima, Gustavo Speridião, Jaime Lauriano, Jota Mombaça, Lais Myrrha, Lourival Cuquinha, Mariana Lacerda e Pedro Marques, Marilá Dardot, Paulo Nazareth, Regina Parra, Rosana Palazyan e Thiago Martins de Melo. 


Iniciativa: Observatório das Favelas em parceria com: Automática - produtora de arte contemporânea, RUA arquitetos e Redes de Desenvolvimento da Maré.
Leia mais em:
2017.travessias.org.br


Rosana Palazyan | O Jardim adormecido [da Maré], 2017 | Desenho / Projeto


Da série: O Jardim adormecido, 2012/2017
Projeto de arte pública - site specific
Dimensões variáveis
O jardim adormecido [da Maré], 2017
Madeira, terra coletada em diversos pontos da Maré, sementes dormentes, adubo, reservatório de água, sistema irrigação, tela de metal, lâmpadas de Led.
85 cm x 190 cmx 60 cm

O jardim adormecido [da Maré] faz parte de uma série inédita criada em 2012 para ser desenvolvida em um espaço público ao ar livre.  Ao  ser apresentado dentro do Galpão Bela Maré, o projeto de arte pública foi proposto como um “objeto vivo”, em constante transformação. Com a forma do mapa da maré, o jardim será composto inicialmente da terra coletada em vários pontos do bairro. O conjunto das espécies de plantas só será conhecido quando as sementes dormentes no solo começarem a geminar e transformarem o jardim em uma composição surpreendente e inesperada.

Construído com madeiras encontradas na comunidade, o objeto faz referência a um jardim suspenso. Ripas de madeira reutilizadas elevam a forma do território a uma certa altura, fazendo-o emergir. A memória histórica do bairro, como as primeiras casas feitas sobre palafitas também está presente. Sua aparência estará em constante processo: algumas espécies poderão não sobreviver no ambiente e outras irão crescer ou até florescer.

A proposta é que terra coletada nas ruas, nos vasos das casas (doadas por moradores) ou espaços públicos e culturais de cada comunidade da Maré - traga sementes dormentes de plantas variadas. Desde aquelas consideradas daninhas que nascem de forma espontânea nas calçadas, às sementes de espécies queridas cultivadas pelos moradores, adormecidas na terra de seus vasos, como: medicinais, comestíveis e ornamentais. O Jardim também receberá terra das pessoas que trabalham em parceria no desenvolvimento do projeto e vivem em outros bairros da cidade. Estabelecendo trocas culturais e afetivas e representando a diversidade que constitui um território, sem estabelecer fronteiras.


Terra da Maré e plantas que germinaram de sementes dormentes | Coletada em 26/3/2016


Terra da Maré e plantas que germinaram de sementes dormentes | Coletada em 10/4/2017


A ideia original do projeto, tem como base o conceito de dormência em sementes, como "um mecanismo de sobrevivência e perpetuação das espécies, permitindo que sementes de algumas plantas ao se manterem dormentes, sobrevivam às adversidades que impediriam seu crescimento -  só ocorrendo germinação quando tal restrição for superada". Conceito encontrado em livros de agronomia durante o processo de trabalhos anteriores. E nos experimentos desses trabalhos, ao observar plantas desconhecidas surgirem nos vasos, passando a cultivá-las junto às já existentes.

Em
O jardim adormecido [da Maré], a ideia de que as sementes dormentes esperam uma oportunidade e o momento certo para germinarem, a água é o elemento que rompe a barreira da casca e desperta o embrião. No galpão Bela Maré, o jardim receberá cuidados. E os elementos básicos (água, luz e amor) poderão nos trazer surpresas ao fazer despertar uma diversidade de plantas inesperadas, propondo a reflexão de como irão conviver juntas.


* A série inédita O Jardim adormecido (2012) foi criada inicialmente para a cidade do Rio de Janeiro. Com o formato de seu mapa, seria desenvolvida em um espaço público e receberia terra de moradores de vários bairros. Com uma ação contínua, está série será proposta para outros bairros ou cidades com os respectivos formatos de seus mapas.
** A coleta de terra nas comunidades da Maré está sendo feita pela artista em parceria com o projeto Muda Maré (Isabel Leoni, Júlia Rossi  e Ruth Osório) que é desenvolvido no bairro. E nossa primeira coleta foi feita em 10/4/2017.
*** Contamos com a consultoria do agrônomo Leonardo Medici que está nos orientando sobre as necessidades básicas (estudo de iluminação e irrigação, etc) para que o projeto possa ser desenvolvido com maior segurança, mesmo se tratando de um processo que depende da natureza e que gera incertezas.

Rosana Palazyan, 17/04/2017

STANDART, Trienal de Arte contemporânea na Armênia


STANDART, Trienal de Arte contemporânea na Armênia /
STANDART, Triennial of Contemporary Art in Armenia
Primeira Edição / First Edition


THE MOUNT ANALOGUE
Uma experiência de arte contemporânea /
A Contemporary Art Experience

Conceito e Curadoria/ Concept and Curatorship: Adelina Cüberyan von Fürstenberg
Curadoria associada / Associate Curator: Ruben Arevshatyan
Organização / Organization: Armenian Arts Council (AAC), em colaboração com /in collaboration with: ART for The World
Exposição / Exhibition : 24 julho/july à 31 dezembro/december, 2017
Primeira parte: 24 de julho à 30 de setembro, Segunda parte: 14 de setembro à 31 de dezembro
First part: July 24 to September 30, Second part: September 14 to December 31
Aberturas: 20 a 22 de julho, 12-13-14 de setembro / Openings: July 20–22, September 12-13-14
Cidades/ Cities : Yerevan, Gyumri, Sevan, Kapan

           (...) STANDART, Trienal de Arte Contemporânea é uma exposição periódica, desenvolvendo itinerários em várias partes da Armênia com base no tema da exposição. O nome da Trienal é inspirado pela revista armênia de vanguarda Standard, publicada em 1924. STANDART destaca o rico contexto cultural e histórico da Armênia e, por meio de seu caráter itinerante, envolve comunidades diversas e cria oportunidades de diálogo e relações entre artistas, escritores, curadores, cientistas, comunidades locais e visitantes.
           Para a sua primeira edição do STANDART, o Conselho de Artes da Armênia nomeou como Curadora Chefe Adelina Cüberyan von Fürstenberg, premiada com o Leão de Ouro para o Pavilhão Nacional da Armênia na 56ª Bienal de Veneza, 2015.
           Inspirado pelo romance inacabado The Mount Analogue do escritor surrealista francês René Daumal (1908-44), STANDART será realizada em espaços históricos e culturais, em toda a região do Monte Ararat. Como símbolo de uma pesquisa poética e experiência temporária, The Mount Analogue destaca as reflexões sobre a busca do conhecimento com base no conceito de que a essência de uma mente criativa está diretamente relacionada com quem é a pessoa e o ela que experimenta. O resultado é uma série de exposições de arte contemporânea, encontros e colaborações, site-specifics e performances dos artistas participantes com artistas que vivem na Armênia. (...)

Leia mais / Read more:






1ª Parte: aberturas em 20-22 de julho de 2017 /
1st part: openings on July 20-22, 2017

Gyumri:
- Museum of Aslamazyan Sisters, 242 Abovyan St.
Abertura/ Openning: 22 Julho / july, 2017 de 12h às 17h
Exposição/ Exhibition: 22 julho/july  à / to 30 setembro/september, 2017
Curadoria /Curated by: Adelina Cüberyan Von Fürstenberg
Video instalações / Videos installattions:
Francis Alÿs (Belgium), Gohar Martirosyan (Armenia) & Marta Dell'Angelo (Italia), Rosana Palazyan (Brazil)
Filmes / Movies: Murali Nair (India), Idiessa Ouedraogo (Burkina Faso), Jafar Panahi (Iran), Jia Zhang-Ke (China).
Seleção de obras das irmãs Aslamazyan, com curadoria colaborativa de Vahagn Ghukasyan interagindo com obras dos artistas convidados / Aslamazyan Sisters selected works in a colaborative curated by Vahagn Ghukasyan will interface the works of the invited artists.


Rosana Palazyan - Uma história que eu nunca esqueci / A story I never forgot - 2013/2015
stills (video)
clique para ampliar // click to enlarge





Rosana Palazyan - Uma história que eu nunca esqueci / A story I never forgot - 2013/2015
Video instalação (vídeo 13 minutos; linhas) / Video installation (Video 13 minutes; threads on the floor)
clique para ampliar // click to enlarge

Sobre a obra / About the work:

Gyumri:
Museum of National Architecture and Urban Life; Sergey Merkurov Museum, 47 Haghtanaki Ave.
Ayreen Anastas & Rene Gabri, Riccardo Arena, Benji Boyadgian, Giuseppe Caccavale, Marta Dell'Angelo, Thibault de Gialluly, Aleksey Manukyan, Mikayel Ohanjanyan, Gohar Smoyan, and Maria Tsagkari, entre outros /  among others

Yerevan:
-Gaspar Gasparian (1899–1966), Distant Fragments - curadoria / curated by: Ruben Arevshatyan. AGBU, 2/2
-Ilya and Emilia Kabakov, 20 Ways to get an Apple listening to the Music of Mozart and Concert for a Fly at Klorner, 7a M. Mashots Ave

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2ª parte: aberturas em 12 - 14 de setembro de 2017 /
Second part: openings on September 12-14, 2017

Erebuni (Yerevan) - Felice Varini, Estação Ferroviária Central / Central Railway Station
Sevan Lake - Déjà vu STANDARD, video instalações / video installations by: Gerard Byrne, Josef Dabernig, Igor Grubić, and Markus Scherer. Projetos de arquitetura/ architectural projects by / Levon Cherkezyan, Gevorg Kochar, Mikael Mazmanyan at Writers’ Resort, curadoria / curated by: Ruben Arevshatyan.
Yerevan, Gyumri, Kapan - Artlabyerevan, Ayreen Anastas & Rene Gabri, Arman Grigoryan, Piruza Khalapyan, Gohar Smoyan, Mika Vatinyan - The Armenia Art Foundation’s first Open Call for Artists, 2017 - entre julho e dezembro em diferentes espaços e cidades da Armênia / between July and December in different sites and cities of Armenia.

Informações - imprensa / Press information:

-ART for The World, Geneva - Milan: Alexis Kasparians and Federica Lo Carmine: press@artfortheworld.net
-Armenian Arts Council, Yerevan:
Marine Haroian : info@artscouncil.am


Trienal de Arte contemporânea na Armênia | RioShow | O Globo